Estou me esforçando para ouvir as palavras. Mas Drummond, eu não estou penetrando surdamente no mundo delas porque estou ouvindo música. Acho que não dá pra fazer as duas coisas ao mesmo tempo.
A gente tenta prolongar a vida, tenta prolongar a alegria, tenta prolongar o tempo o momento e o espaço, tenta prolongar as amizades e as expectativas, a esperança e a solidão, a cura e o milagre. A gente tenta prolongar aquilo que não nos convém, aquilo que não é de nosso entendimento, de nosso espaço e momento. Que saibamos sempre lidar com as rupturas e os finais, com o não querer e o bem querer, e que em todo esse espaço o sentimento que permaneça e dure seja o melhor que a gente possa lidar, e que entender que o que se passa é sempre melhor do que a gente consegue imaginar, que a gente só carrega a cruz que aguenta.
Interessante. Essa é a palavra que posso descrever nesse momento. Aquela senhora, ah, que lindo. O ato, não as poesias. Lindo o ato de filosofar, de expressar os sentimentos em poesia. Lindo o ato de sair à rua e distribuir suas ideias a quem quiser recebê-las. Já é um inicio. Uma senhora com um blog de poesias, onde se vê isso? Aqui .
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