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Mostrando postagens de outubro, 2010

Faço das dele, as minhas.

Minha Poesia é feia.   Minha poesia é chinfrim.   Inspirar-se nela é ter pesadelos e cólicas de rim. João Caldeirão

Alguém?

   Elas. Uma em frente a outra. Ela e ela. Uma desconfiada, olha para os lados como se vigiasse. A outra, olha para o infinito. Elas não se comunicam, não arriscam. Parecem unidas, mas há uma cadeira vazia entre elas.    Dá pra perceber a alegria de longe. Eles falam alto, gesticulam. O que estão falando? Só dão risada. Estão felizes. Não se importam com que se passa à volta, somente em se descontraírem, mas já vejo chegar ao longe uma figura. Não sei o que é. Não sei.

Mundo mudo

Quieta, em seu canto. Sozinha com o canto. Só os dois.   Ela está a vontade, mas um pouco nervosa. Dá pra perceber. Seu amigo real não a vê, somente aquele que não existe. Ela fala sozinha. Fala com seus amigos (eles não existem). Esse assunto durará muito tempo ainda.   Eles estão brigando agora. E ela sozinha. Sozinha em seu ponto de vista. Sozinha. Sozinha com seu eu interior. Sozinha. Sozinha em sua música.   Ela faz mágica dançando em suas palavras. Seus olhos claros refletem a luz da Lua, E seus longos castanhos fios de cabelo dançam na brisa noturna. Ela não cansa.   Ele não responde. Ela está cantando versos ou gritando broncas? Não consigo distinguir nesse balé solitário. Ele não responde.